A SAGA DOS ÔNIBUS ELÉTRICOS EM ARACAJU: ENTRE O TCE/SE E A PREFEITURA - QUEM PAGA A CONTA?
POR TIAGO HÉLCIAS Aracaju, nossa tranquila capital sergipana, ganhou um roteiro digno de novela das nove — só que sem mocinho e com um vilão bem conhecido: a ineficiência pública. No centro da trama, a prometida revolução no transporte coletivo — os tão falados ônibus elétricos — acabou virando um cabo de guerra entre a Prefeitura de Aracaju e o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE). O que era para ser um avanço sustentável virou denúncia de sobrepreço, guerra de notas oficiais e, claro, o povo como figurante (e sofredor) principal. Prepare o assento (de preferência, de um ônibus que funcione), porque o que vem a seguir tem mais curva que ladeira do Bairro América. O Raio-X do TCE: Quando o Fiscal Diz “Parou Aí!” O TCE resolveu fazer o dever de casa e deu uma fuçada detalhada no processo de aquisição dos veículos. Resultado? Duas medidas cautelares — ou, em bom sergipanês, dois carões públicos. A primeira aponta indícios de sobrepreço: até R$ 850 mil a mais por unidade, comp...