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SOMBRA DO PODER: QUEM REALMENTE MOVE AS PEÇAS EM ARACAJU?

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POR TIAGO HÉLCIAS Nos últimos meses — e com intensidade nas últimas semanas — a Prefeitura de Aracaju transformou-se no palco de uma tragicomédia política digna de streaming. No roteiro, uma protagonista visível, a prefeita Emília Corrêa, e um coprotagonista nas sombras, o empresário Edivan Amorim, cuja presença é sentida em cada linha do script administrativo da capital sergipana. Segundo setores da imprensa local, as falhas — cada vez menos sutis — da gestão Emília têm sido, com certa condescendência, atribuídas à influência direta de Edivan. E não estamos falando de influência branda, protocolar. Falam, com todas as letras, que ele “indicou e manipula” nomes cruciais da engrenagem pública: Finanças, Saúde, Educação, Infraestrutura, Procuradoria-Geral do Município, EMURB e EMSURB. Ou seja, onde há orçamento gordo, há dedo do “capô”. Essa concentração de poder informal não é exatamente uma novidade. Amorim é velho conhecido dos bastidores sergipanos, e sua trajetória é recheada de cap...

A SAGA DOS ÔNIBUS ELÉTRICOS EM ARACAJU: ENTRE O TCE/SE E A PREFEITURA - QUEM PAGA A CONTA?

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POR TIAGO HÉLCIAS Aracaju, nossa tranquila capital sergipana, ganhou um roteiro digno de novela das nove — só que sem mocinho e com um vilão bem conhecido: a ineficiência pública. No centro da trama, a prometida revolução no transporte coletivo — os tão falados ônibus elétricos — acabou virando um cabo de guerra entre a Prefeitura de Aracaju e o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE). O que era para ser um avanço sustentável virou denúncia de sobrepreço, guerra de notas oficiais e, claro, o povo como figurante (e sofredor) principal. Prepare o assento (de preferência, de um ônibus que funcione), porque o que vem a seguir tem mais curva que ladeira do Bairro América. O Raio-X do TCE: Quando o Fiscal Diz “Parou Aí!” O TCE resolveu fazer o dever de casa e deu uma fuçada detalhada no processo de aquisição dos veículos. Resultado? Duas medidas cautelares — ou, em bom sergipanês, dois carões públicos. A primeira aponta indícios de sobrepreço: até R$ 850 mil a mais por unidade, comp...