LULA, O ESTADISTA DE BOUTIQUE, CUTUCA OS EUA — E QUEM LEVA A PAULADA É O POVO BRASILEIRO
Por Tiago Hélcias

Nota ao leitor:
Se você tem político de estimação, pare por aqui.
Este texto não foi escrito para devotos de políticos. Foi feito para quem pensa, questiona e entende que crítica não é ofensa — é ferramenta de lucidez.
Se você acha que Lula está acima de críticas, que pode falar o que quiser sem consequências, que ser de esquerda é ser imune ao erro — esse texto realmente não é pra você. Se você critica Lula, você é fascista. Se você cobra resultado, é bolsonarista. Não há espaço para questionamento — só para torcida organizada.
Agora, se você quer entender o que está realmente acontecendo com o país, com base nos fatos e nas consequências que batem no seu bolso… seja bem-vindo.
A seguir, uma crônica sem filtro, sem panfletagem — e com um toque de vinagre no verbo.
Vamos aos fatos
Num mundo em ebulição, onde potências jogam xadrez geopolítico com tanques, sanções e bilhões de dólares, o presidente brasileiro resolveu meter o bedelho onde não foi chamado — mais uma vez. Não é de hoje que Lula tenta se posicionar como uma liderança global. Fala demais, se mete em guerra alheia, propôs moeda própria contra o dólar, quis posar de mediador da paz mundial, sobre absolutamente tudo — menos sobre os problemas reais dentro de casa. Porque governar o Brasil parece ser pouco para o homem.
Ele quer liderar o planeta e… bom, levou um coice de quem não costuma mandar recado: Donald Trump.
O presidente americano, por mais explosivo e desequilibrado que pareça, leu o jogo com precisão cirúrgica: Lula estava inflado pelo próprio ego, querendo ditar as regras globais com a economia de um país em crise fiscal e social. Então, decidiu cortar as asinhas do “estadista latino” com um golpe seco.
A partir de 1º de Agosto, possivelmente, as exportações brasileiras para os Estados Unidos vão sofrer uma taxação de 50%. Sim, CINQUENTA. Um tarifaço histórico, inédito, agressivo. Um golpe direto na jugular da nossa economia. E o motivo? A carta diz que é por causa de “abusos” e “autoritarismo” no Brasil. Mas a verdade é que Lula provocou — e provocou feio.
Uma medida drástica, simbólica, com repercussão mundial — e consequência direta no bolso de milhões de brasileiros. A carta é clara, ríspida e carregada de recados políticos:
“A decisão reflete a preocupação do governo dos Estados Unidos com a instabilidade institucional no Brasil, os ataques à liberdade e os desequilíbrios comerciais que prejudicam nossos cidadãos.”
(Donald J. Trump, carta oficial — julho de 2025)
Carta original


Quer brincar de potência? Aguente o tranco.
Só que no mundo real, essa empáfia tem consequência. Os EUA, é claro, perceberam o recado. A taxação de 50% não é apenas econômica, é simbólica. É um aviso: “se você quer brincar de líder global, aprenda a jogar no nível dos grandes.”
Só que o Brasil, diferente da China ou da Rússia, não tem musculatura para esse jogo. E agora quem vai pagar a conta não é Lula, nem seu staff diplomático. É toda população brasileira, é você.
O impacto real: menos diplomacia, mais inflação
O tarifaço de 50% atinge produtos brasileiros que são exportados em larga escala para os Estados Unidos — como carne, grãos, aço, derivados do petróleo, café e têxteis. Pra ser bem claro, Isso significa o seguinte:
• Carne brasileira vai encalhar nos frigoríficos, porque o mercado americano vai comprar menos. Resultado? Sobra carne aqui. Parece bom? Nem tanto. O produtor vai querer manter a margem de lucro e aumentar o preço no mercado interno. Resultado: carne mais cara pro brasileiro.
• Com menos entrada de dólar via exportações, a moeda americana sobe. Isso encarece combustível, gás de cozinha, eletrônicos, medicamentos importados e até o pãozinho, que depende de trigo cotado em dólar.
• O frete sobe, os insumos agrícolas encarecem, a indústria freia investimentos, o agro perde mercado. E quem paga essa conta? O cidadão comum, que nem sabe o que Lula foi discursar em Bruxelas, mas vai sentir quando o botijão passar dos 150 reais e o leite encostar nos 10.
Essa é a matemática da arrogância: Lula fala, Trump responde, e quem se ferra é o Brasil real. Estamos diante de uma tempestade econômica provocada por arrogância diplomática. Lula quis posar de Che Guevara do século XXI, mas esqueceu que quem paga a revolução, nesse caso, é o consumidor no caixa do supermercado.
O teatro da culpa: o eterno “nós contra eles”
Mas claro, em vez de reconhecer que seu voluntarismo diplomático está custando caro, Lula prefere recorrer à velha narrativa maniqueísta. Segundo ele, o clã Bolsonaro teria “instigado” os EUA contra o Brasil. Como se Trump precisasse de incentivo para retaliar. Como se o presidente brasileiro fosse um inocente diplomático, vítima da maldade internacional.
Essa história de “nós contra eles” já cansou. Já foi usada demais. Não cola mais. A política externa de Lula é ideológica, arrogante e descolada da realidade econômica do país. Quer bancar o herói dos emergentes, mas esquece que o Brasil não tem força nem para segurar o próprio déficit interno.
Repercussão internacional: o Brasil virou anedota em colunas diplomáticas
Na Europa, a reação foi clara. Jornais como El País, Le Monde e The Guardian trataram o tarifaço como “previsível”, dadas as declarações recentes de Lula contra a hegemonia americana. Em Portugal, colunistas políticos foram ainda mais duros: chamaram a medida de “preço da retórica”. E destacaram que o Brasil perde força comercial, perde aliados estratégicos e, pior, perde credibilidade internacional.
Até onde vai a queda de braço?
No fim das contas, o que temos é um presidente que insiste em brincar de líder global com a autoridade de quem não arruma nem a própria casa. Enquanto ele discursa para plateias internacionais e flerta com delírios de grandeza, o brasileiro real — aquele do salário apertado, da feira do sábado e do botijão parcelado — é quem paga o preço da fanfarronice diplomática. E paga caro. O Brasil virou um alvo fácil, sem força, sem estratégia e agora sem moral. Se Lula quer ser estadista, que comece governando o Brasil. Porque a conta da vaidade chegou — e ela não vem em dólar. Vem em feijão, em gasolina e em vergonha internacional.
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